Um, dois, três e... Já!


Risadas encheram o Espaço Imaginário na manhã desta segunda-feira. 20 meninos e meninas dividiram suas memórias mais queridas e as brincadeiras mais marcantes durante a primeira oficina do dia com Lia Mattos, arte educadora e coordenadora pedagógica do projeto Memórias do Futuro.

A oficina “Identidade e Infância” ajudou a compreender a Cultura da Infância e a importância do Brincar. Durante a oficina, cada jovem escolheu uma brincadeira que achava divertida e ensinou aos outros.

As brincadeiras expressam um pouco da cultura de cada um deles; dependendo do lugar,até muda de significado. É o caso da brincadeira Passa Anel. Giulia Cristina, que tem 14 anos e cresceu em Campo Grande, brincava sempre quando era criança, mas Aparecida, da aldeia Amambai, só a jogava em cerimônias fúnebres – com risco de atrair maus agouros se fosse jogada em outra ocasião.

A expectativa para a tarde é uma aula ilustrada com a etnomusicóloga e educadora Lydia Hortélio – que veio direto da Bahia para participar do Memórias do Futuro.

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Contagem Regressiva



Falta uma semana para o lançamento do projeto Memórias do Futuro, a equipe de produção corre para ajustar os últimos detalhes. Liga pra fulano daqui, manda e-mail de lá, edita vídeo e foto, prepara relatório, equipe a pique total e com muita alegria!

Depois de três meses, a pré-produção do projeto Memórias do Futuro está chegando ao final. Semana que vem, o projeto vai para a próxima fase: a produção. Serão quatro meses de oficinas, pesquisa e produção audiovisual para documentar a infância sul-mato-grossense sob o olhar de especialistas da brincadeira: os próprios adolescentes.

E mais, em breve estarão por aqui para contar suas brincadeiras os 20 meninos e meninas participantes do Memórias do Futuro. Não vai dar para ficar de fora.

A brincadeira vai começar

O sol brilhava no céu azul de Campo Grande quando uma profusão de olhinhos curiosos começavam a chegar ao Espaço Imaginário. Recebidos entre sorrisos e afagos, os jovens do Projeto Memórias do Futuro começaram no sábado, 31 de março, a escrever juntos a história desse projeto que tem o apoio da Fundação Telefônica|VIVO.

Em roda, os participantes, seus pais e os representantes das organizações e comunidades de onde essa galerinha foi selecionada conversaram por duas horas com a Lia Mattos, o Alexandre Basso e a Andréa Freire, que são algumas das pessoas que fazem o projeto acontecer. “Estou muito ansioso para começar, temos tantas coisas para aprender e que vamos poder usar bastante depois”, empolga-se Jorge Francisco, de 15 anos, jovem do Ponto de Cultura da Colônia Paraguaia, que trouxe a família toda para conhecer as atividades do projeto.

Expectativa compartilhada por Giulia Cristina, adolescente que há três anos faz parte da Casa de Ensaio. “Estou louca para que comece logo, vai ser muito legal descobrir um monte de brincadeiras que as crianças nem brincam mais e que a gente pode ajudar a ensiná-las a brincar disso de novo”, explica.

Além de receberem todas as informações de como as atividades acontecerão, eles conheceram o lugar onde as oficinas vão ser realizadas, souberam mais sobre quem serão os oficineiros e puderam trocar muitas histórias e ideias durante um lanche bem animado.

Não perca as próximas novidades sobre as brincadeiras que ainda vão rolar.

Memórias do Futuro