O mocinho e sua pipa

Giulia Schröder
                                 
Ah, pense só! Esses dias a caminho de um lugar qualquer... dei de cara com um mocinho e sua pipa... felizes da vida, naquele campinho vazio, meio morto... era só a pipa e o mocinho, que mesmo com o sol à escaldar-lhe as vistas, não desgrudava o olhar de sua menina, voando lá no alto! Olhei em volta... só ruas movimentadas, carros, barulheira e gente carrancuda, e mesmo assim, lá estava ele sorrindo e  aí, pude ver! Os carros de repente, tornaram-se gigantes joaninhas que queriam capturar a pipa qualquer custo. O rio lá no meio estava cheio de sereias malignas planejando com seus amigos furões, cortar a linha da vida da pipa! E os urubus que voavam por ali, eram na verdade mensageiros do vento que levavam todas as informações do pequeno príncipe e sua princesa voadora para os gigantes do reino mais próximo... oh, estavam todos querendo acabar com a felicidade do pequenino príncipe e sua amada... mas a natureza, amiga da princesa pipa, os protegia de todo o mal, as nuvens, dançarinas do céu espantavam os mensageiros com sua dança maluca e os senhores árvores, com suas mágicas flautas acuavam de lá os furões que acuavam de lá as sereias que nadavam de volta para o reino mais próximo, onde punham para dormir com o seu canto, os gigantes de lá, que antes de ninar, traziam para casa as joaninhas que tanto estimavam, fazendo com que as estradinhas coloridas ficassem cinzas de novo, os carros, cinzas, o rio, virou córrego de novo as árvores fixas na terra como antes e no céu, as danças cessando aos poucos, e o campinho, de novo meio morto, e depois era só a pipa e o mocinho, que mesmo com o sol à escaldar-lhe as vistas, não desgrudava o olhar de sua menina, voando lá no alto!

Passa passa cavaleiro

    Passa-Passa cavaleiro: 

Duas crianças escolhidas,de mãos dadas com os braços estendidos formando uma ponte dando as seguintes ordens:
-Pessoal formem a fila do menor para o maior!
A fila se formava, enquanto as duas crianças combinavam baixinho: eu sou o garfo e você a colher.
A colher queria dizer o céu e o garfo o inferno (conforme as jogadas vocês trocam se a colher sera o céu e o garfo o inferno).
Tudo pronto as crianças então começão a cantar: 
-Passa-passa cavaleiro,até o ultimo aqui ficar e o de trás é o da frente é o ultimo que fica-rá! 
Quando a cantiga acabava as duas crianças que ficavam de mãos dadas abaixam o baço e a pessoa e fica presa tem que escolher entre o garfo e a colher.
Terminada a passagem as duas contavam a quantidade de prisoneiras e diziam:
-A mais prisoneiros do lado da colher,o céu ganhou!(dependendo da quantidade de prisoneiro tanto o céu tanto o inferno pode ganhar).
                                            AGORA É SÓ SE DIVERTIR!
                                                                       APROVEITE!
 

Escravos de Jó

Uma das cantigas de roda mais curiosas do folclore brasileiro é retratada nesse vídeo produzido pelos pesquisadores brincantes do Memórias do Futuro. Em ritmo dinâmico, a produção mostra como se brinca de Escravos de Jó e retrata a letra curiosa. 


A cantiga que conta a histórias dos "escravos de Jó" jogando "caxangá" é um desafio para os pesquisadores da cultura brasileira -- primeiro porque Jó se refere ao personagem bíblico (que não tinha escravos); segundo porque Caxangá significa muitas coisas, exceto um jogo. 


Apesar disso, a divertida 
brincadeira resiste ao tempo e está presente em várias gerações de brasileiros nos mais diversos estados. Agora ela ganha as novas mídias em formato audiovisual -- para tentar continuar presente no cotidiano das crianças do Brasil, esteja onde estiverem. 


Curiosidades
       1.A palavra Caxangá pode significar um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caá-çangá, que significa "mata extensa". Acredita-se que a frase "jogavam caxangá" na verdade era "juntavam caxangá", mas sofreu alterações com o tempo por conta da tradição oral -- como as cantigas não eram escritas, só faladas, podiam sofrer mudanças conforme o ouvido de quem aprendia.
       2.Existem outras seis versões da cantiga, fora essa documentada no vídeo. A maioria tem uma variação no Deixa ficar e pode ser "
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar..." ou "Deixa o Zambelê ficar..." e por ai vai conforme a região

Pensamento

" A infância é medida pelos sons, aromas e cenas, antes de surgir a hora sombria da razão ".
  (John Betjeman)

Senhora dona Cãinda - Cantiga com Lydia Hortélio

Um pouco da influência europeia na cultura brasileira. A cantiga Senhora D. Cãinda tem várias versões espalhadas pelo país e você pode aprender a brincadeira junto com os pesquisadores brincantes do Memórias do Futuro neste vídeo. 

Jatobazinho, uma riqueza de Versos.


Trabalho realizado pelos pesquisadores brincantes de Corumbá e o grupo do Memórias do Futuro na escola Jatobazinho no pantanal corumbaense, afastados da área urbana as crianças ainda mantém a tradição de recitar versos, com uma riqueza incrível, contribuem para a cultura da infância.

Unica e com muitos nomes diferentes

Amarelinha é uma brincadeira muito antiga. Conhecida em varias partes do mundo, ela tem diversos nomes.
Esses são os vários nomes da amarelinha no Brasil e em alguns países:
- Academia, Cademia, Amarelinha (Rio de janeiro)
- Macaco, Macaca (Bahia)
- Maré (Minas Gerais)
- Avião (Rio Grande do Norte)
- Sapata (Rio Grande do Sul)
Em outros países:
- luche (Chile)
- Rayuela (Peru)
- Carosa, Golosa (Colômbia)
- Hopscoth (Estados Unidos)
- Cuadrillo, Infernáculo, Reina Mora, pata coja, Rayuela (Espanha)
- Marelle(França)que deu origem a amarelinha no Brasil.

Um pouco sobre Edson Contar

Gostaria de agradecer ao grande escritor de Mato Grosso do Sul Edson Contar, por ter recebido o Memórias do Futuro em sua casa, por recordar e compartilhar um pouco de como foi sua infância, suas brincadeiras, seus amigos e suas historias. Edson Contar também é jornalista, compositor, comunicador, turismólogo e roteirista de teatro. Sobre tudo, Edson é uma pessoa muito divertida que não deixa morrer a criança que existe por dentro, está sempre escrevendo poemas sobre a infância. Um de seus conselhos para as crianças "SAIAM DE CASA,VÃO PARA O QUINTAL".

Antonio Victor, ainda há esperança !

Por Joelson Soares




Foi nas margens do Rio Paraguai que a cidade de Corumbá se ergueu e movimentou sua economia. Hoje o rio serve como porta de passagem para aqueles que buscam se aventurar pelo pantanal, mas é nessas mesmas margens que podemos encontrar o protagonista da nossa história.

Antônio Victor Soares, 10 anos, filho, neto e fruto de uma longa geração de pescadores e fazendeiros, tem em seu sangue uma carga de anos de homens que viveram em contato direto com a natureza.

Desde pequeno, o menino esperto e hiperativo cresceu nas margens do Rio Paraguai. Seu pai, pescador profissional, entregou ao menino um de seus primeiros e eternos brinquedos: uma varinha de pesca. O menino logo cedo mostrou ter o dom para a coisa, a união entre o homem e a natureza foi crescendo dentro dele, uma liga tão forte que ninguém nunca conseguiu separar, e muitas vezes ele era obrigado pela mãe a sair de perto do rio após passar horas e até o dia inteiro em contato com as águas e tudo a sua volta.

Ele encontrou na natureza sua diversão, a pescaria e o banho de rio, são suas brincadeiras favoritas, para ele não tem nada melhor do que isso, em casa pode se encontrar pelos cantos muitos animais de brinquedo, que servem para matar a saudade das férias que passa na fazenda dos avós, onde se sente em casa, esquece de toda a tecnologia, esquece de toda a civilização, e por ele viveria sua vida inteira entre as árvores e os animais, em contato direto com natureza.

Sempre teve a consciência de que respeitar o ambiente é necessário, aprendeu a ter compaixão pelo menor dos seres vivos. Certo Dia, em uma de suas pescarias, Antônio encontrou uma pequena cobra que estava em seus últimos minutos de vida. O animal que parecia agonizante comoveu o garoto, que não pensou duas vezes, a má fama das cobras não o intimidou, pegou algumas folhas de aguapés, enrolou o animal, e levou para casa para tentar ajudar. Ao ver que nada podia fazer, lacrimejou os olhos, e chorou perante de sua incapacidade, mas Antônio somente pelo gesto se tornou um pequeno Herói.

Enquanto ainda houver crianças como Antônio, que tenham consciência da responsabilidade que o homem tem sobre a natureza, e que dela sempre fizemos parte, ainda haverá esperança de construirmos um mundo melhor para todos, crescendo com respeito ao nosso planeta, e mostrando que ainda há futuro para a humanidade.


"Cada criança que nasce é uma prova de que Deus ainda não perdeu as esperanças em relação á humanidade".  

(Rabindranath Tagore)

Brincar é para a vida toda

Por Patrick Marques


Muitos adolescentes hoje em dia estão querendo pular a adolescência e virar adultos.
Isso é triste!
Do ponto de vista deles, brincar é “coisa de criança”. Se você mal saiu da infância e quer virar adulto com 13 anos, você não está aproveitando o que tem.
Brincar não é para a infância, é para sempre!
Pensem no que vocês viveram, relembrem os bons momentos de infância.
Para que deixar isso de lado?


Brincadeira sem Fronteiras

Por Joelson Soares
Fabricio estudando no Moinho Cultural
Não existe nada mais belo que o sorriso de uma criança, uma expressão universal de felicidade que ultrapassa todas as fronteiras. E é com o sorriso de uma dessas crianças que começamos nosso artigo. Corumbá, fronteira com a Bolívia, é aqui que encontramos o protagonista de nossa história, Fabrício Alaro Huayta, boliviano, tem 10 anos e mora em Puerto Quijarro, na Bolívia e estuda na escola de artes Moinho Cultural no Brasil. 

Quem vê Fabrício brincando com as outras crianças do lado brasileiro da fronteira não nota diferença alguma, pelo simples fato de não haver diferenças. Assim como toda criança no mundo, Fabrício gosta de brincar e, uma de suas brincadeiras favoritas, é jogar bola. Com a facilidade imensa que a infância tem de imaginar, acaba se sentindo como seu Ídolo Lionel Messi enquanto brinca. Fabrício também confessa que adora jogos de mesa, o seu preferido é o tênis.

Quando perguntado sobre o que acha das brincadeiras do Brasil ele nos responde: “Los juegos son los mismos, solo cambia el nombre”, ou seja, para ele, os jogos são os mesmos, só muda o nome. 

Fabrício é diferente de muitas crianças em um aspecto, ele não gosta de assistir TV, ao invés disso passa o tempo brincando e estudando com o seu instrumento, o violino, quer seguir a vida pela arte e talento é o que não falta para esse garoto que já se mostrou tão habilidoso e dedicado ao instrumento. 

Seja na Bolívia ou no Brasil, Fabrício se diverte brincando, mostrando o quanto somos iguais e que nossas diferenças são menores do que imaginávamos. Podemos falar diversos idiomas e viver nas mais diferentes culturas, mas em nossa essência humana, a felicidade se expressa da mesma forma. 

Aprendemos que não importa quantas barreiras criam os homens, as crianças, que nasceram sem conhecer fronteiras e que guardam dentro de si a esperança de união, sempre a romperam com um simples e não menos poderoso sorriso.

Imaginação


Brincadeira de roda - Mukando


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Quem nunca viveu uma aventura dessas?

Por Patrick Marques

Não precisa voar para se divertir... É SÓ IMAGINAR!

Pião na Roda - Brincadeira

A brincadeira é divertida e as regras são simples. Forma-se uma roda, um dos integrantes é escolhido para ser o Pião e vai para o meio da roda. Começa a cantiga e a roda gira. O Pião, que é ointegrante que está no meio da roda, escolhe qual será o movimento. Por exemplo, pular em um pé só. Ao acabar a canção, o Pião escolhe outro integrante para ser o novo Pião e volta para o seu lugar para a brincadeira recomeçar até todos terem sido Peões.




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A minha criança não morreu, e a sua?

Por Giulia Schröder


As crianças estão já nascendo na frente da TV, sendo emburrecidas! Acostumadas à manipulação da mídia com seus falsos valores, como o ter, como a beleza, a moda, o dinheiro e coisas fúteis que não são a verdade! 


Sendo expostas a um conteúdo impróprio que de proveitoso e educativo não tem nada. Têm que brincar lá fora mesmo, com os amigos, sair e se sujar, pensar, jogar, cantar. E não ficar preso dentro de casa na frente de computador e televisão, criando olheira, enferrujando. Jogando no lixo todo o potencial que têm de brincar, correr, sabe? Ser criança!


Não pensemos nas coisas ruins, mas que nós podemos SIM mudar esse mundo aí fora!


A minha criança não morreu, e a sua?

Uma bola, uma parede e pronto! Surge uma brincadeira.

Por Laura Félix

Estava aqui em casa gravando uns depoimentos e lembrei dessa brincadeira.Aprendi quando pequena...Engraçado lembrar até hoje.
Não jogo tão bem quanto jogava, mas valeu a tentativa.Minha mãe joga bem melhor, afinal, foi ela quem me ensinou.
Com certeza há mais movimentos, mas esses são os que eu sei.Confiram lá!


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VIDAOUGAME?

Vídeo divertido sobre o vídeo game e as brincadeiras clássicas




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Por Joelson Soares
Dona Zilda com sua boneca Baiana

Entre os dias 26 e 30 de Abril, a cidade de Corumbá-MS sediou o Festival América do Sul, onde diversos artistas latino-americanos puderam mostrar o seu talento, e entre eles encontramos uma senhora, Zilda Ramos Pereira 54 anos, baiana de nascimento, sul-mato-grossense de coração, ela chegou aqui ainda na juventude onde vive até hoje.
Quando criança
, adorava brincar de boneca, pegava as meias velhas do padrinho e enchia de retalhos assim fazia, aos poucos, os braços e as pernas de suas bonecas, com um lápis em toques firmes ia desenhando o rosto da boneca em um  pano com enchimento, com mais alguns finos retalhos  produzia os fios de cabelo.


Foi na infância que começou a produzir suas primeiras bonecas, no início era somente uma diversão, mas o tempo foi passando e Dona Zilda foi aperfeiçoando sua técnica. Hoje todas as bonecas que produz são vendidas para contribuir com seu orçamento familiar.


Dona Zilda produz diversos tipos de bonecas, mas tem sua “xodó”- uma boneca que ela mesma batizou de Baiana, com trajes típicos traz em sua criadora as memórias de sua infância em sua terra natal. Há quem pense que essas maravilhas em pano ficam somente aqui onde são produzidas, mas se enganam pois  as bonecas da Dona Zilda já rodaram o Brasil, passaram por São Paulo e chegaram até Manaus.


Viúva a pouco tempo, além de perder um companheiro de vida perdeu também um colega de trabalho, pois era seu marido que a ajudava a criar suas obras de arte -- as mesmas que quando vendidas ajudavam nas compras dos remédios. 


Dona Zilda mostra que se pode crescer e não deixar de ser criança, e que até mesmo um simples brinquedo pode se tornar em um negócio rentável e ajudar no orçamento da família, em seus olhos percebemos que ela não se cansa de admirar suas bonecas, e conclui com algo que podemos facilmente perceber: “Muitas bonecas não têm a graça que minhas bonecas têm, elas são graciosas".

Saudades dos Velhos Tempos

Por Lucas Moreira

Tô com saudades dos velhos tempos...

Tô com saudades dos velhos tempos...
Correr,correr,correr...
Correr subir na árvore...

Ir na casa da vó
Ir na casa da vó
Ir na casa da vó

Vovóóóóóóóóóóóóóó
Vovóóóóóóóóóóóóóó
Vovóóóóóóóóóóóóóó
Vovóóóóóóóóóóóóóó

Tô com saudades de tu
Tô com saudades de tu
Tô com saudades de tu

Tô com saudades de tu
Minha vó querida que
me ensina a viver


                                  Te amo  *.*
                                   VoVó ...   

Jogo da Velha

Quem não se lembra das estratégias do jogo e os macetes para ganhar?
Nossos amigos da Bolívia, apesar de separados por linhas imaginárias, estão unidos pela arte do brincar.



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Ser Criança é

Por Joana Garcia

Ser criança é acreditar que tudo é possível.

É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.

É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles

É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar

Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.

Ser criança é fazer de tudo uma brincadeira

Ser criança é o que  a gente nunca deveria deixar de ser.

O Mundo Imaginário de Maria Clara



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Dança Guarani

Veja um pouco da cultura dos povos indígenas nesse registro da dança Guarani ensinada pelos jovens da Aldeia Amambai durante a Formação do Memórias do Futuro.




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Memórias na Mídia

Queridos brincantes e parceiros vejam abaixo algumas matérias sobre as oficinas de formação do Projeto Memórias do Futuro. Não esqueçam de alimentar sempre o Blog com seu diário de bordo. Vivam as crianças de todos nós!

Por: Alexandre Basso


Clipping Projeto Memórias do Futuro_de 10 a 20 de Abril de 2012

19 de abril – O Estado de MS
http://www.oestadoms.com.br/flip/19-04-2012/p22b.pdf

20 de abril – Site Rede Nacional Primeira Infância
http://primeirainfancia.org.br/?p=8754

20 de abril – Correio do Estado
http://flip.siteseguro.ws/pub/correiodoestado/index.jsp?ipg=48825

20 de março 2012 – Correio de Corumbá
http://www.correiodecorumba.com.br/?s=noticia&id=4634

13 de abril 2012 – MS Notícias
http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=84211

16 de abril 2012 – MS Repórter
http://www.msreporter.com.br/noticias/13718/projeto-pesquisa-brincadeiras-da-infancia-de-ms

17 de abril – Campo Grande News
http://www.campograndenews.com.br/ultimas-noticias/com-ideia-na-cabeca-e-celular-nas-maos-criancas-vao-resgatar-brincadeiras

17 de abril – Midiamax News
http://www.midiamax.com/noticias/793563-projeto+resgata+brincadeiras+criancas+ms+para+divulgar+videos.html

17 de abril – MS Notícias
http://www.mscidades.com.br/v1/exibe.php?id=86265

17 de abril – Agora MS
http://www.agorams.com.br/jornal/2012/04/projeto-vai-pesquisar-as-brincadeiras-da-infancia-sul-mato-grossense/

17 de abril – Blog Brincar é preciso
http://brincarepreciso-leize.blogspot.com.br/2012/04/brincadeiras-pelos-brincantes.html

18 de abril – RBVNews

http://rbvnews.com.br/portal/entretenimento/15857-projeto-pesquisa-e-registra-brincadeiras-da-infancia-sul-mato-grossense.html

TV RBVNews - http://rbvnews.com.br/videos/rbvnoticias2/3496-internet-e-utilizada-como-aliada-no-projeto-memorias-do-futuro.html
Disponível no YouTube - http://www.youtube.com/watch?v=YHddEJE3FpM

Lembranças de vovó!

Por Giulia Schröder
                        Vilma Rosalin, uma doce menina crescida com olhar e sorriso de criança.

"Não me lembro direito da brincadeira, mas era assim: Jogava a bola na parede e ia falando 'Ordem, seu lugar, sem rir, sem falar, umas das mãos, a outra, bate palma, pirueta, trás com frente, quedas, cruzadas'.


Cada ação era realizada após a bola bater na parede, sendo seguidas as instruções sem que a bola caia. Se cair, o jogador perdia a vez!"


Vovó lembrou de cada coisa da infância que me enche as vistas e o coração! 

Lajedo e Campo Grande


No dia da despedida dos jovens das oficinas de formação do projeto Memórias do Futuro eles quiseram prestar uma homenagem ao meninos de Lajedo, pequenos grandes artesões que presentearam os materiais para construção de brinquedos durante as oficinas de Gandhy Piorski. Valeu galera e vamos inspirados começar nossas pesquisas por este mundo afora, felizes sempre!!

Por Alexandre Basso.

O que queremos para o mundo - Memórias do Futuro

A galerinha do Memórias do Futuro também está ligada no Rio +20 e no Movimento O Que Queremos Para o Mundo. Confere aí nossa contribuição!



Conheça mais sobre o movimento Aqui

OHUGA OHUGASE HACHA



Um dos vídeos realizados pelos sensacionais jovens brincantes que entraram no Tunel do Tempo e reviveram seus tempos de criança durante as oficinas do Memórias do Futuro. Gravando com celulares, criando e improvisando junto com os meninos do Espaço Imaginário a brincadeira audiovisual é coletiva e explora o movimento e a alegria contagiantes. Divirtam-se!

por Alexandre Basso

Angela Sumami

Mi nombre es Angela Sumami soy una de las seleccionada del proyecto Memorias do Futro me siento muy feliz de estar participando de este proyecto acordandome de toda mi infancia de los juegos de las canciones de todo lo que pase en mi infancia  esta 1 semana qe estoy pasando aqui en Campo Grande son experiencia unica que estoy viviendo por que voy a poder compartir todo lo que pase para los niños de mi pueblo estoy aprendiendo varias cosas que me serviran en el futuro.




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As mãos na Brincadeira

Assista o artista plástico Gandhy falando da importância do uso das mãos nas brincadeiras infantis. 





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Brincadeiras

Por Joelson Soares


....Não importa como se chama
Não importa como se Brinca
Desde que faça de uma forma que goste
Desde que isso lhe traga Vida...
 
São somente 5 Marias
Ou talvez 5 pedrinhas
Pequenas, redondas, lindinhas
Uma brincadeira de muita alegria

“Jogue para cima, agarre com as mãos
Faça do jeito que lhe for conveniente
O que importa é a sua diversão
“E no final o que vale é o prazer que você sente”

....Amarelinha ou macaquinhos
Pulando, você vai do céu ao inferno
Mas tudo não passa de uma brincadeira
De um gesto de carinho, de um amor materno ...

....Alguns são feitos de madeiras
Outros de grandes folhas
Mas o que importa é como você imagina
Pois é na imaginação, que você faz suas escolhas....

....Corram, corram cavaleiros
Em seus pequenos cavalos de pau
Levem-os para o celeiro 
Está na hora de ir embora, está na hora de dar tchau...

Lizandra Rodrigues na batalha

Por Victor Rabelo

Lizandra Rodrigues Albuquerque,  de 17 anos, mora em Campo Grande e estuda na Escola Estadual João Carlos Flores.
Além de estudar, Lizandra faz cursos e oficinas extras, e até já trabalhou em um salão de beleza, ela se considera uma pessoa batalhadora.


Em relação ao projeto, ela diz: “Eu vi no Memórias do Futuro a oportunidade de conhecer pessoas novas e poder relembrar de uma fase muito importante da minha vida, que me recordo com muita alegria, a  infância".


"Eu gostava muito de brincar de casinha, boneca e de jogar bola, brincadeira que gosto até hoje”, conta Lizandra.


Hoje Lizandra participa da  Colonia Paraguaia, local onde aprende edição, fotografia e vídeo.

Um Click de Victor Rabelo

Por Lizandra Rodrigues


Victor Cipriano Rabelo Freitas Ferrer, de 14 anos, atualmente mora em CorumbáQuando não está na escola, Victor trabalha como fotógrafo, cinegrafista, editor e designer.

Em relação ao projeto ele diz: “ Espero aprender, relembrar e  resgatar mais a minha infância “. Victor era uma criança  hiperativa e brincava de tudo e até inventava brincadeiras, até hoje, ele brinca de futebol, que desde de criança é seu esporte favorito.

Ele explica como surgiu o interesse por fotografias: "Quando era pequeno, se encantava pelo fato de a fotografia poder registrar um momento e depois relembrá-lo com uma imagem".

A medida que ia aprendendo, Victor sentia a necessidade de praticar, e assim, ele começou a fazer pequenos eventos, aniversários, casamentos. "Eu fazia aquilo só pra aprender mesmo"

Hoje Victor é monitor no projeto Moinho Cultural  na cidade de Corumbá, e reúne uma série de cursos e oficinas que teve a oportunidade de fazer nos 2 anos e meio que está no projeto, e que começou a se interessar pelo audiovisual.

Direto do Los Angeles, Lucas Moreira

Por Patrick Marques

Entrevistei Lucas Moreira da Cunha, de 21 anos. O nosso amigão mora  em Campo Grande, seu lar é um bairro com nome importado, Los  Angeles.

Lucas já é um marceneiro formado na Escola Pau-Brasil, um projeto que rola na GIRA Solidário. Agora o nosso camarada está participando do Memórias do Futuro com a gente.

Para ele o projeto é uma oportunidade e tanto e olha, muita gente queria estar em seu lugar. Ele encara o Memórias "como um tesouro do futuro que não é qualquer pessoa que encontra''.

Depois  dessa experiência, nosso irmão  do futuro irá fazer uma entrevista com as crianças no seu bairro e ensinar como é  bom brincar.

Além disso ele é um cara que tem jeitão de criança, gosta de conversar e o que lembra mais da sua infância é que gostava muito de subir em árvores.


O céu de Dejanira de Fátima

Por Bruna Tosta

Dejanira de Fátima é uma joven que mora em Campo Grande, é uma menina que como tantas que não gosta muito de algumas matérias da escola, mas em seu tempo livre ela gosta mesmo é de dançar.

Ela se surpreendeu com o Memórias do Futuro, pensou que seria uma coisa chata, coisa de adulto, mas viu que era muito legal e que tinha a convivência com jovens de muitos lugares.

Ela gosta de comer lasanha quatro queijos ou ao molho vermelho. Perguntei a ela como é a diferença quando está sozinha e quando está com seus  amigos, e ela me disse que quando está sozinha se sente triste e quando está com seus amigos se solta e se diverte, Dejanira gosta da agitação das pessoas.

Tímida, sua cor preferida é o azul, porque lembra o céu e traz um sentimento de calma.

Esse é o primeiro texto produzido pela Bruna Tosta depois da oficina Jovem Repórter. Não perca os próximos perfis dos participantes do Projeto.

Os pensamentos e a Bruna Tosta

Por Dejanira de Fátima

Bruna Tosta é uma jovem que mora em Terenos, mas está sempre em Campo Grande para estudar e participar da Casa de Ensaio. No seu tempo livre gosta de sair com os seus amigos, mexer no computador, postar no blog, ver vídeos de comédia na internet, escutar musica pop, MPB e rock. Ela tambem gosta de quadrinhos.

O esporte preferido da Bruna é o vôlei e a patinação no gelo. Quado perguntei a ela de um  local preferido ela respondeu que gosta de ficar no quarto pensando e quando eu perguntei a ela se pensava em algum lugar, ela respondeu que pensava na praia escutando o barulho do mar, com poucas pessoas, para também pensar no presente, no futuro e para lembrar do passado.

Esse é o primeiro texto produzido pela Dejanira de Fátima depois da oficina Jovem Repórter. Não perca os próximos perfis dos participantes do Projeto.

Da História para a vida, Joana D'arc

Por : Jorge Francisco

Uma menina que tem um nome de uma guerreira, de uma mulher forte, Joana D’arc. Ela participa de um projeto chamado Mukando Kandongo  que significa mistério da terra e mora no  bairro Piratininga. 

É uma menina muito estudiosa, estuda na Escola Estadual Amando de Oliveira e gosta muito de dançar as músicas de sua cultura, a Afro Brasileira. Joana tem uma família grande e muito bonita que foi muito participativa na sua infância.

Ela adorava brincar de pular corda , apesar de seus 15 anos brinca de boneca com sua sobrinha.

Na fronteira de Ângela Sumamí

Por Aparecida Benites


Andando pelo mundo de passagem, conheci uma linda morena, boliviana sonhadora, Angêla Sumamí. Ela mora na Bolivia com seus pais e irmãos, em uma cidade chamada  Porto Soares, estuda na escola Madre Clara Ricci, nasceu no dia 28 de janeiro e tem 15 anos. Angêla é uma menina fantástica, uma das coisas que ela adora é a leitura, mas ela não gosta  de conviver com pessoas hipócritas.

Além de estudarela frequenta aulas de balé clássico ensinando as  crianças na escola de arte que abriu com apoio do Moinho Cutural Sul - Americano, toca piano e canta na igreja Nuestra Senhora de los Hercides.

Na sua infância sua brincadeira favorita era a taco a la lata. "Estou gostando muito de participar do Memórias do Futuro, e estou muito  emocionada ao participar dessa oficina, me faz relembrar a minha infância que já tinha me esquecido'', conta.

Na opinião dela a tecnologia traz muitas coisas novas para as crianças e isso facilita tudo até para os adultos.
    ANGÊLA NDE PETEI MITà KUÑA PORàHA IÑARANDUVA.


                                                  

Caçador de sonhos, Patrick Marques

Por Danilo Souza

Na busca de realizar sonhos, Patrick Marques Penna, mora com sua mãe, padrasto e sua gata Sophia. Estuda no colégio Auxiliadora, gosta de comer comidas saudáveis, ele é vegetariano. Nas horas vagas busca interagir com seus amigos, ouvir músicas e jogar vídeo game.

Conheceu o projeto Memórias do Futuro através da Casa de Ensaio, intrigado com o projeto resolveu abordar o assunto que tanto lhe interessa : a infância.                            

Nostalgia


Por Giulia Schröder

Como é bom sentir a energia da terra, da areia e o frescor da natureza.

A gente está, instintivamente, aflorando nossos sentimentos e sentidos de criança que, na verdade, nunca nos deixaram!

Não é fascinante voltar no tempo e reviver todas as emoções e loucuras?

Os cachos, a liberdade e a velocidade de Aram Amorim

Por Laura Felix

Aram Amorim, tem 13 anos, estuda na escola Zamenhof e em seu tempo livre joga videogames, estuda artes na Casa de Ensaio, ouve músicas e corre muito.

Acredita que com o projeto, além de ganhar noções de edição, filmagem e entrevista, ele vai aprender a resgatar não só a sua própria infância, mas como a dos outros também.

Muitas das brincadeiras que brincava quando criança, ainda estão presentes na sua rotina de brincadeiras: queimada, pega-pega, balanço e tudo mais que envolve corrida.

Quando perguntado se prefere viver num espaço cheio de natureza, mas sem tecnologia ou num espaço muito tecnológico, mas sem árvores; ele disse que ama lugares como o Espaço Imaginário, porém hoje em dia não dá pra viver sem tecnologia, mas no caso de ter que escolher, as árvores e a natureza o fazem se sentir mais livre e isso é o mais importante pra ele.

Esse é o primeiro texto de Laura depois da oficina Jovem Repórter. Não deixe de conferir todos os perfis dos participantes do Projeto.

Nas partituras de Joelson Soares

Por Allan Douglas


"Cada dia é uma enorme Brincadeira
Brincadeira a qual se faz de alegria 
Onde caminhamos por uma longa estrada
Estrada que chamamos de Vida "
                       Joelson Soares 


Há quem acredite que se possa brincar somente com os objetos, mas o nosso protagonista foi além, muito além.

Joelson Soares, 17 anos, morador do Bairro Beira Rio em Corumbá, tem como brinquedo preferido as palavras e a música.
De manhã Joelson estuda no 3° ano do Ensino Médio, e no  período da tarde na Escola de Artes Moinho Cultural Sul Americano, onde desde de criança teve contato com arte. Aprendeu a tocar clarinete, tendo como uma de suas paixões a música.

         Transpirando poesia, é através das palavras que manifesta seus sentimentos, e sua forma de pensar.


“Muitos acreditam que meus sonhos são impossíveis, mas não me importo em acreditar nesta Utopia, porque tornar um mundo muito melhor para todos não é um sonho, e sim uma causa de vida, pois pelas causas vivemos e se preciso for morremos por ela”